4 de agosto de 2012

Desconecte-se e veja o que tem lá fora

[Fonte: Desconecte-se e veja o que tem lá fora:]

 Nesses últimos dias tenho pensado muito sobre o assunto, sempre polêmico, da vida on/off que vivemos pelo menos na última década. Depois de vários acontecimentos na vida pessoal e de algumas crônicas que tenho escritos desde os meus 36 anos de vida, e que por algum motivo besta, parei de escrever, comecei a perceber o quanto está nos fazendo falta ver o que existe lá fora.
Mas aí você me pergunta: lá fora onde? Em qualquer lugar. Qual foi a última vez que você saiu de casa simplesmente para “curtir” o nada? Hoje vivemos a rotina da conexão quase 24 horas por dia. Aqueles que trabalham com Informática, como eu, por exemplo, acabam fazendo da vida lá fora uma extensão do que ocorre dentro.
Hoje a maior parte dos profissionais utilizam a tecnologia para trabalhar, por isso, quando saem de seus escritórios (seja ele dentro ou fora de casa) acabam realizando atividades voltadas somente para aquela rotina diária. Em outros momentos saímos para fazer coisas das obrigações da vida adulta, como pagar contas, ir ao médico, levar os filhos para escola etc. Mas esquecemos de sair simplesmente para não fazer nada.
Isso mesmo: nada. É claro que é bom uma vez ou outra rir com os amigos, sair com o namorada ou esposa, levar as crianças ao parque entre outras coisas mais. Mas o problema é que atualmente acabamos levando o mundo on para onde que vamos. Desligamos os computadores físicos da casa e do escritório e nos conectamos em aparelhos mobile em qualquer lugar.
Fico pensando muitas vezes que o ser humano de hoje fica com “medo” de não saber de nada. Recebemos tantas notícias e informação por segundo depois da invenção da internet que quando ficamos poucos minutos sem o acesso a essa ambiente parece que o nosso mundo vai acabar se não soubermos quem é o novo Trend Topics do twitter ou o assunto mais “curtido” do facebook.
Todos estão vivendo um extremo do mundo on/off. Não sabemos mais lidar com as pessoas. Colocamos todos num pedestal como se fossem mártires em estado de perfeição que quando conhecemos essa pessoa em seu cotidiano nos assustamos por ela ser comum como outra qualquer. Não é porque falamos que “conhecemos” alguém na web que isso significa que sejamos “amigos de infância” dela, mas também não é motivo para criar um cavalo de batalha e achar que estamos mentindo só porque não temos intimidade.
Como citado no primeiro no inicio, estou voltando ao velho hábito de escrever crônicas sócio-político… há muito tempo não escrevo e isto faz falta!!!
Então, estou desconectando temporariamente da minha vida on..
Valeu, Galera! Até um dia!!!

Ps.: Texto pego em partes do profissaojornalista.com.br , mas diz tudo a respeito do que passo!!!

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